Uso de células-tronco em pequenos animais será debatido na Superagro
Mesmo com a utilização em humanos sendo muito discutida e provocando polêmicas, o uso de células-tronco também é uma realidade na medicina veterinária.
Pesquisas estão sendo feitas no Brasil e os resultados obtidos já permitem boas perspectivas para sua utilização.
Animais pequenos como cães, gatos e espécies maiores como cavalos já têm tido suas lesões tratadas com as técnicas desse tipo de procedimento. Este é um dos assuntos que será debatido durante as palestras da 2° Expovet, na programação da Superagro 2011. A feira objetiva destacar o potencial dos mercados pet e vet em Minas, possibilitando o fomento de negócios entre fornecedores do setor e seu público potencial.
O tratamento dos animais lesionados é feito com o uso de células-tronco adultas ou somáticas, que foram retiradas da medula óssea de animais já adultos. Segundo o professor de cirurgia veterinária da Universidade Federal de Viçosa (UFV), Ricardo Junqueira Del Carlo, o material recolhido é tratado em laboratório e pode ser transformado em células de várias partes do corpo. “São células que ainda não são específicas de determinados tecidos ou órgãos e, por isso, podem ser transformadas e usadas no sistema nervoso, por exemplo,” explicou. Além da possibilidade de serem condicionadas a assumir determinadas características, as células-tronco colhidas também “podem ser expandidas”, ou seja, serem numericamente aumentadas a partir de determinada quantidade colhida.
O tratamento dos animais lesionados é feito com o uso de células-tronco adultas ou somáticas, que foram retiradas da medula óssea de animais já adultos. Segundo o professor de cirurgia veterinária da Universidade Federal de Viçosa (UFV), Ricardo Junqueira Del Carlo, o material recolhido é tratado em laboratório e pode ser transformado em células de várias partes do corpo. “São células que ainda não são específicas de determinados tecidos ou órgãos e, por isso, podem ser transformadas e usadas no sistema nervoso, por exemplo,” explicou. Além da possibilidade de serem condicionadas a assumir determinadas características, as células-tronco colhidas também “podem ser expandidas”, ou seja, serem numericamente aumentadas a partir de determinada quantidade colhida.
Ainda segundo Del Carlo, as células-tronco colhidas podem ser aplicadas diretamente na lesão ou na veia do animal. Ele ressalta que, mesmo sendo aplicado de maneira venosa, o corpo consegue direcionar o material injetado para onde é necessária a sua presença. “O próprio corpo tem um banco de células reparadoras, o que acaba atraindo as células que foram aplicadas, para o órgão ou tecido do corpo que precisa ser reparado”, diz.
Avanços
Esses avanços nas pesquisas já permitem a utilização das técnicas no tratamento de doenças como diabetes animal, lesões ósseas e no sistema nervoso. O professor da UFV ressalta que “os resultados são animadores”. Mas, lembra que ainda não é o momento de creditar ao tratamento com células-tronco o futuro da medicina. “Apesar da certa euforia que existe sobre o assunto é preciso ter cautela. Pesquisas estão sendo feitas e ainda temos muito a desvendar sobre o assunto”, pondera.
Esses avanços nas pesquisas já permitem a utilização das técnicas no tratamento de doenças como diabetes animal, lesões ósseas e no sistema nervoso. O professor da UFV ressalta que “os resultados são animadores”. Mas, lembra que ainda não é o momento de creditar ao tratamento com células-tronco o futuro da medicina. “Apesar da certa euforia que existe sobre o assunto é preciso ter cautela. Pesquisas estão sendo feitas e ainda temos muito a desvendar sobre o assunto”, pondera.
Para o professor, o Brasil ocupa posição de destaque em relação às pesquisas com células-tronco. São várias linhas de investigação científica que permitem inúmeros tipos de utilização e tratamento. Apesar de a grande maioria ser destinada ao uso em humanos, a descoberta permite a utilização e adaptação dos resultados para a medicina veterinária. “Nas fases de pesquisas sempre são utilizados animais, portanto, a aplicação veterinária também acaba sendo beneficiada”, acredita.
Fonte: Superagro
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