sábado, 25 de junho de 2011

Nova técnica cria espécie híbrida com órgão de outro animal

Uma nova técnica que vem do Japão parece ter encontrado uma forma de injetar células-tronco embrionárias de um animal em outro para criar espécies híbridas, cujos órgãos poderiam ser usados em transplantes.
Há décadas que porcos são apontados como potencialmente capazes de gerar órgãos humanos para esse fim, mas não surgiu até agora nada nesse sentido.

A pesquisa é da equipe coordenada pelo professor Hiromitsu Nakauchi, diretor do departamento de medicina regenerativa e de biologia celular da Universidade de Tóquio, que apresentou seu trabalho durante a conferência anual da Sociedade Europeia de Genética Humana.

PROMISSOR

Os pesquisadores injetaram células-tronco de ratos geneticamente alteradas em embriões de camundongos. Com isso, surgiram camundongos híbridos com pâncreas de ratos--órgão que produz hormônios como a insulina-- que cresceram até a fase adulta.

Na técnica chamada "complementação de blastócito" --célula embrionária em sua face inicial--, Nakauchi usou um tipo de células-tronco conhecidas como pluripotentes induzidas, que podem ser retiradas de um tecido qualquer e encorajadas a se desenvolverem em qualquer outro tipo de célula do corpo.

Se a técnica for desenvolvida para seres humanos, ela pode ser usada no tratamento de diabéticos. Os pacientes poderiam receber o transplante de um pâncreas novo.

Fonte: Folha 

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Sônia Abrão fez um novo apelo para ajudar as meninas Gigi e Gabi

Para dar continuidade no tratamento das meninas ainda falta arrecadar o equivalente a R$120.000,00  até o dia 25 de julho. Relembre a história das garotas!

O tratamento no Peru para a doença das garotas é feito através de células-tronco e somente com a ajuda das pessoas será possível realizá-lo.

VEJAM O PROGRAMA QUE FOI EXIBIDO EM 23-06-2011




Divulgue para os amigos e se possível faça uma doação em nome das meninas, nas contas:


Você conhece as RARAS Doenças de Tay-Sachs e de Sandhoff?

São doenças de depósito lisossômico, caracterizada pela ausência de atividade β-hexosaminidase e o acúmulo de gangliosídeoGM2 em neurônios.

Em cada uma, caracteriza-se um curso idêntico de degeneração e dos sintomas, por este motivos o tratamento é um só.

Há alguns anos, o centro de pesquisas para doenças de tay-sachs e sandhoff no Canadá (NTSD), vem elaborandoestudos de tratamentos e terapias para paralização e cura das doenças. A mais promissora, é a terapia genetica.

Saiba mais detalhes sobre a doença e como ajudar as meninas Giovanna e Gabriela irem em busca da cura, realizando o tratamento de células-tronco e reposição de enzimas.


Comunidade no Orkut: Campanha para Gigi e Gabi

quarta-feira, 22 de junho de 2011

O drama das pequenas, Gigi e Gabi, amanhã novamente no Programa A Tarde é Sua!



NÃO PERCAM, AMANHÃ DIA 23/06 ÀS 15h
O PROGRAMA A TARDE É SUA COM SÔNIA ABRÃO!

 MAIS UM APELO EMOCIONANTE EM PROL DAS PEQUENAS GIGI E GABI

A apresentadora, Sônia Abrão, fará amanhã, dia 23/06 às 15h, um novo apelo em seu programa, "A Tarde é Sua", em prol das pequenas Gigi e Gabi.

As meninas precisam retonar à Lima, no Peru, em julho para realizarem a 2ª etapa do tratamento, com a aplicação de enzimas.
Esse tratamento é a única chance de mantê-las VIVAS e estacionar a doença degenerativa, que ambas crianças desenvolveram com alguns meses de vida. 

NÃO PERCAM AMANHÃ !!!
Dia 23/06 às 15h

Divulgue para os amigos...quanto maior for a divulgação, mais chances teremos de encontrar o ANJO que irá pagar o tratamento das pequenas e possibilitar que o MILAGRE aconteça!!!

Entre no site e conheça o drama dessas duas famílias que lutam para manter VIVAS as pequenas Giovanna e Gabriela e saiba como ajudá-las.


Gigi e Gabi Unidas pela Vida
A vida desses dois pequenos anjos pode estar em nossas mãos...

Não feche os olhos e o coração para essa causa!
Nos ajude a ajudar esses dois pequenos anjos irem em busca da cura.

Sandra Domingues

terça-feira, 21 de junho de 2011

Saiba mais sobre o uso de células do cordão umbilical


O procedimento de coleta do sangue de cordão umbilical é seguro tanto para mãe quanto para o bebê.

Uma das grandes descobertas da medicina, com certeza, foi o uso de células–tronco do cordão umbilical no tratamento de várias doenças hematológicas. No entanto, apesar dos benefícios da utilização dessas células muitas mamães ainda têm diversas dúvidas sobre o assunto. Por isso, a médica Adriana Ribeiro Homem, responsável técnica do Banco de Cordão Umbilical (BCU), respondeu as 10 dúvidas mais frequentes na sociedade moderna. "O uso de células–tronco do cordão umbilical ainda é um assunto polêmico na atualidade, pois muitas pessoas desconhecem como são realizados os procedimentos e qual a importância para o tratamento e pesquisa de várias doenças", diz a especialista. 

O procedimento é seguro? 

O procedimento de coleta do sangue de cordão umbilical é seguro tanto para mãe quanto para o bebê, não interfere em nada na hora do parto, após o médico cortar o cordão umbilical, o bebê vai para os procedimentos habituais e a coleta é realizada em cerca de 5 minutos retirando o sangue que ficou no resto do cordão e na placenta. 

É indolor? 

Sim, é completamente indolor para a mamãe e para o bebê. 

Como é feita a coleta e armazenagem? 

Assim que a criança nasce o cordão umbilical é cortado e o sangue coletado é colocado dentro de uma bolsa de coleta de sangue, esta bolsa é enviada para o laboratório onde as células-tronco serão separadas. No BCU é usada uma máquina de última geração (SEPAX). Após este procedimento as células-tronco são armazenadas geralmente em 2 bolsas de 25 ml e guardadas em tanque de nitrogênio líquido a -196 °C. 

Quais as vantagens de se guardar as células-tronco do cordão umbilical? 

Atualmente existem mais de 80 doenças tratáveis com células-tronco e mais de 200 em estudos com grandes resultados. Ao guardá-las o bebê possui a garantia que terá 100% de compatibilidade e utilização imediata no caso de necessitar de um transplante usando estas células. Hoje em dia podem ser usadas células-tronco dos próprios órgãos, gordura, pele e dentes. Mas uma das vantagens em usar as células-tronco do cordão umbilical coletadas no momento do nascimento é que estas são consideradas "virgens", pois não sofreram nenhum tipo de influência do meio externo, como medicamentos, estresse e outras, além de ser uma das áreas da medicina em que as pesquisas mais evoluem, ou seja, certamente novas aplicações surgirão ao longo do tempo. 

Portanto, ao fazer a coleta das células-tronco do bebê os pais têm a chance de fazer um tratamento mais eficiente caso o filho seja acometido por alguma doença hematológica que já pode ser tratada pela terapia das células-tronco. 

Quais doenças já são tratadas? 

Mais de 80 doenças já podem ser tratadas com as células-tronco do cordão umbilical. Dentre elas é possível citar: Anemias, leucemias, linfomas, talassemia, doenças linfoproliferativas e doenças mieloprofilativas. 

Quanto tempo elas podem ficar armazenadas? 

Graças à tecnologia utilizada atualmente as células-tronco podem ficar armazenadas por tempo indeterminado. As primeiras células-tronco coletadas e criopreservadas já têm 23 anos e estão aptas para utilização. 

Quanto custa? 

Com o aumento no número de coletas, devido à maior acessibilidade, o custo diminuiu. Sendo que o valor para coletar e armazenar as células-tronco do cordão umbilical é acessível para as classes A, B e C (com diversas formas de pagamento). O fato da concorrência também possibilitou aos pais poderem escolher entre as vantagens e desvantagens que cada uma oferece. 

É possível coletar sangue do cordão umbilical em prematuros? 

Sim. O procedimento poderá ser realizado a partir de 32 semanas de gestação, conforme descrito na legislação que rege o funcionamento dos bancos de cordão umbilical e placentário (RDC153, de 14 de junho de 2004). 

Quem irá coletar o sangue do cordão umbilical do meu bebê em caso de parto de emergência? 

Sabendo que podem ocorrer estes imprevistos, em todas as cidades (mais de 40) onde possui um escritório de coleta, temos enfermeiros treinados que ficam de plantão 24h. Podemos contar também com o médico que fará o parto. O procedimento de coleta é simples podendo ser facilmente executado pelo médico assistente. 

Qual a diferença entre armazenar as células-tronco num banco privado ao invés de um banco público? 

No banco privado o armazenamento das células visa ao uso da própria pessoa que teve as células coletadas ou de familiares. Dessa forma, é permitida a disponibilidade imediata das células-tronco sem a necessidade de espera por uma compatibilidade. Já no banco público o processo de coleta e armazenamento é idêntico aos privados, mas o uso é diferente, pois a pessoa que necessitar das células-tronco para um transplante dependerá de uma compatibilidade para seu uso, ou seja, terá que enfrentar uma fila de espera. 

Para saber mais acesse o site: www.bcubrasil.com.br

Fonte: Bonde


sexta-feira, 17 de junho de 2011

EUA testam células-tronco em humanos para tratar cegueira


DA FRANCE PRESSE

Um total de 24 pacientes se inscreveram para se submeter aos primeiros testes clínicos para tratar dois tipos de cegueira com células-tronco, anunciou a companhia ACT (Advance Cell Technology) de Massachusetts.

A FDA (agência de medicamentos e alimentos dos Estados Unidos) deu luz verde há alguns meses para iniciar os testes clínicos que tratarão uma forma de cegueira juvenil conhecida como doença de Stargardt, além da perda da visão por degeneração macular relacionada com a idade, uma das principais causas de cegueira em maiores de 50 anos.
Agora que os primeiros pacientes se inscreveram, os testes começarão "em um futuro muito próximo", disse um porta-voz da ACT.

"Estes testes marcam um passo significativo para um dos campos menos desenvolvidos e mais necessitados do nosso tempo, o tratamento de uma forma até agora incurável de cegueira e para as formas comuns de cegueira", disse o líder das pesquisas, Steven Schwartz, da Universidade da Califórnia.

As células-tronco embrionárias são células mestras do corpo, capazes de gerar todos os tecidos e órgãos. Seu uso é controvertido porque muitas pessoas se opõem à destruição de embriões.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Células-tronco desenvolvidas em laboratório são alternativas para pesquisas


Procedimento que “reprograma” células adultas é mais uma esperança para cura de doenças.

Para “driblar” o impasse ético e religioso que envolve as pesquisas com células-tronco, os pesquisadores apostam em células-tronco adultas reprogramadas em laboratório como alternativa viável para pesquisas e evolução do conhecimento científico. Ao modificar, em laboratório, as características de células-tronco adultas para que possam ser mais versáteis – que então recebem o nome de pluripotentes induzidas (IPS cells, na abreviação em inglês) –, os cientistas passam a contar com células-tronco “artificiais” – livres, portanto, das polêmicas que envolvem essas pesquisas.

“As células-tronco pluripotentes induzidas ainda estão sendo estudadas e ainda devem evoluir tecnologicamente, mas mesmo assim já representam um grande avanço nas pesquisas com biotecnologia no mundo”, observa o professor Carlos Menck, presidente da Sociedade Brasileira de Genética (SBG). “Isso certamente deve acelerar descobertas importantes para o tratamento e prevenção de doenças e para aumentar ainda mais nossa compreensão sobre tudo o que envolve o corpo humano”.

As células-tronco têm a capacidade de se renovar continuamente após a divisão celular e são vistas pela comunidade científica como um novo caminho para a descoberta de novos tratamentos para inúmeras doenças. Segundo o professor Menck, entre as células-tronco mais conhecidas, as embrionárias são as mais versáteis. “Elas são capazes de se transformar em diversos tecidos do corpo humano, mas só podem ser adquiridas nos cinco primeiros dias após a fecundação e após este período os embriões são descartados, por isso algumas religiões são contra as pesquisas para obtenção de células-tronco embrionárias”.

As células-tronco adultas estão presentes em diversos órgãos do corpo e são capazes de se transformar em células do tecido em que são feitas. Sua função é repor as células que morrem diariamente. São células que podem ser encontrados no cordão umbilical, tecido adiposo, polpa dentária, sangue menstrual, líquido amniótico, couro cabeludo, cérebro, retina, pele, medula óssea e músculos. Contudo, possuem a limitação de se diferenciar em poucas linhagens celulares além dos tecidos onde estão presentes.

Para Menck, o estudo das células-tronco induzidas e as suas possibilidades de uso enchem de esperança médicos, cientistas e portadores de doenças até hoje incuráveis. “Elas poderão ser utilizadas para substituir tecidos doentes ou lesionados, ou no lugar de células que o organismo deixou de produzir”.

domingo, 5 de junho de 2011

Célula-tronco é usada em pesquisa para recuperar cão com paralisia

Animais operados voltam a movimentar pernas e pesquisadores ficam otimistas com aplicação em humanos
Mariana Lucera

Foto: PETER ILICCIEV / FIOCRUZ MULTIMAGENS

Uma pesquisa feita pelo INCTC (Instituto Nacional de Células-Tronco e Terapia Celular), com a colaboração do Hemocentro de Ribeirão Preto, tem usado células-tronco retiradas da polpa do dente de leite humano para tratar paralisia em cães com lesões crônicas na medula. Os animais, operados há um mês, já conseguem responder a reflexos nas patas traseiras, que antes não tinham, e conseguem se movimentar em esteira aquática, sem o peso da gravidade.
O estudo é desenvolvido há dois anos, por pesquisadores da USP (Universidade de São Paulo) da Capital. "Nosso objetivo é fornecer bases para o tratamento da paralisia em humanos, por meio de resultados obtidos com tratamento de animais", diz o pesquisador Matheus Levi Tajra Feitosa.
Quatro cães das raças lhasa apso e dachshunds foram operados. Um dos lhasas, o Juquinha, foi o primeiro a apresentar resultados positivos ,depois de um mês de operação (veja vídeos).
Em escala de 0 a 14, na qual 0 seria a total paralisia e 14, a total movimentação, o cão saiu do estágio 4 para o 8. "Foi uma evolução considerável em um curto período de tempo", diz Feitosa.
O lhasa Bond, operado há 15 dias com células-tronco, desta vez retiradas da medula óssea canina, já apresenta melhora, mas será avaliado nesta semana. "Acreditamos que ele deve ter o mesmo tipo de evolução que o Juquinha", diz Feitosa.
O pesquisador Carlos Alberto Almeira Sarmento diz que os resultados são promissores. "Depois da cirurgia, é fundamental iniciar a fisioterapia, que potencializa os resultados."


Escolha

Os cães submetidos a cirurgia são escolhidos em uma clínica veterinária da Capital. São animais que sofreram lesão na coluna, perderam movimentos há pelo menos um ano e não têm mais chances de voltar a andar. "Explicamos para os donos todos os riscos, que são os mesmos de uma cirurgia padrão", diz Feitosa.

A primeira parte da pesquisa deve ser concluída ainda neste ano. Para levar o tratamento para testes com humanos, os pesquisadores do INCTC precisarão de mais cinco anos.

"Novos alunos ainda vão ingressar nessa pesquisa e darão continuidade", conta Feitosa.


Teste em humanos

Cientistas da Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz) e do Centro de Biotecnologia e Terapia Celular do Hospital São Rafael, em Salvador (BA), revelaram, na semana passada, que um policial militar de 47 anos, que ficou paraplégico há nove anos, passou por um transplante de células-tronco há quase um mês e já consegue movimentar as pernas. O nome dele não foi revelado. Os médicos usaram células-tronco mesenquimais, que são encontradas primariamente na medula óssea e dão origem a vários tipos de tecidos. Elas são retiradas do osso do quadril do próprio paciente e injetadas diretamente no local em que a coluna foi atingida.

Ainda é cedo para dizer se ele andará novamente. Outras 19 pessoas com lesões na medula também vão receber células-tronco.

De ossos

Além da polpa do dente de leite, os pesquisadores também têm retirado células-tronco da medula óssea fetal canina na pesquisa. Ambas as fontes de material já foram amplamente caracterizadas e testadas em animais e não causaram malefícios.

As células-tronco da medula óssea fetal de cachorros apresentam menor risco de rejeição, por serem um tipo de transplante heterólogo, ou seja, de animais da mesma espécie.

No entanto, as células da polpa dentária humana apresentam maior predisposição a formar células de origem nervosa do que as retiradas da medula óssea. Os dois tipos foram testados e não apresentaram formação de tumores.

As células-tronco retiradas da polpa dentária humana foram injetadas na musculatura de cães com distrofia muscular e regeneraram os órgãos. Dos animais que já passaram pela cirurgia, são os dois da raça lhasa apso que demonstraram maior melhora. Cada um foi operado com um tipo de célula.

Os outros dois animais operados, que ainda estão em fase de teste, são da raça dachshunds e receberam célula-tronco da medula óssea canina. "Mas esses cães não apresentaram melhoras semelhantes aos outros animais, porque tinham uma lesão mais extensa, já havia contratura dos membros pélvicos e uma grande atrofia", explica o pesquisador Matheus Levi Tajra Feitosa.

Os resultados obtidos até hoje não dão conta de identificar qual dos tipos de célula é o mais eficaz.

As células-tronco

As células-tronco são primitivas e produzidas no desenvolvimento do organismo para originar outros tipos de célula. Pesquisadores tentam usá-las para sanar tecidos danificados.

São vários tipos. As totipotentes podem produzir todas as células embrionárias e extraembrionárias. As pluripotentes originam tipos celulares do embrião. As multipotentes são as que produzem várias linhagens. As oligopotentes dão origem a células dentro de uma única linhagem. As unipotentes produzem somente um tipo celular maduro.