domingo, 8 de agosto de 2010

Pais lutam por recuperação

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SINARA ALVARES

REPORTAGEM LOCAL

Hoje é dia dos pais,mas o presente que o mecânico Edvitor Oliveira quer mesmo ganhar é a recuperação de seu filho Victor Oliveira, de quatro anos, que desde os dois meses de idade sofre de paralisia cerebral.

A esperança é uma clínica especializada em células tronco, localizada em uma província chinesa. Para conseguir o dinheiro necessário para o tratamento, Edvitor e sua esposa receberam da prefeitura um alvará para permanecer 30 dias na Praça Alencastro vendendo camisetas, rifas e recebendo colaborações.

ESPERANÇA

A família precisa de R$ 150 mil para o tratamento do pequeno. Desde o dia 18 de julho, quando a barraquinha foi montada na praça, a família já arrecadou cerca de R$ 10 mil. “Ainda não é suficiente, mas temos muitas esperanças”, contou o pai. A motivação para tentar esta opção de tratamento veio no ano passado, quando a mãe do garoto, Marilene Oliveira Santos, hoje com 22 anos, ficou sabendo de vários casos de crianças que fizeram tratamento no Hospital Chinês Beike Biotech, com excelentes resultados.

Segundo os pais, lá é o único local que hoje oferece tratamento de células-tronco umbilicais em pacientes portadores de paralisia cerebral. Marilene contou que Victor Nasceu prematuro, mas que por conta de uma infecção teve falta de oxigenação no cérebro. Com 2 meses, começou a fazer fisioterapia. Até que aos seis meses começaram as crises de pneumonia que foram resolvidas por procedimentocirúrgico. A mãe conta que com dois anos foi à Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD), de Uberlândia-MG, onde teve pequenas melhoras.

“Mesmo assim ele está sempre feliz, sorrindo e brincando”. Hoje, Victor permanece tetraplégico, tem dificuldades motoras e na fala. A mãe disse que descobriu o novo tratamento na internet.
Conversou com o pai da primeira criança brasileira que fez este tratamento e disse ter ficado com esperanças. “Espero poder contar com a ajuda de todos vocês para que eu possa dar a meu filho mais essa chance”. O maior sonho da mãe que com 18 anos já se viu na responsabilidade de cuidar da criança doente, é bem claro: “Ver meu filho melhorar, nem que seja um pouquinho.Faço tudo pelo bem estar dele”, disse emocionada.

Reportagem Dia dos Pais



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