domingo, 28 de agosto de 2011

Células-tronco Mito ou Realidade???


Apesar da notoriedade que o assunto vem ganhando e dos avanços nas pesquisas, o tabu em torno do tema Células-tronco ainda é muito grande.

Com frequência lemos matérias onde apesar da ciência comprovar que o uso de células-tronco é capaz de trazer progressos e até mesmo a cura em determinadas doenças, lemos com a mesma frequência os cientistas alertarem para o fato de que não se têm resultados comprovados, até o momento, dos benefícios que o tratamento com células-tronco possa trazer aos pacientes.

Nada melhor para nos certificarmos se de fato o tratamento é ou não eficaz lermos os depoimentos dos papais que já submeteram os filhos ao tratamento.

Há cerca de 3 anos temos visto casos de crianças que foram para outros países, em busca do tratamento com células-tronco, (blogs relacionados ao lado) e apesar de nem todos estarem atualizados, fato esse que inclusive lamento muito, pois essa é a grande chance das pessoas contribuírem com as pesquisas, dando os seus testemunhos reais, alguns papais deram os seus depoimentos e estão disponíveis no site "Amor Supera Deficiências".



É uma leitura agradável e de fácil entendimento...vale a pena conferir!

Células-Tronco eu Ainda quero Acreditar!!! 


Link Relacionado:

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Câncer de Gianecchini é raro e agressivo. Ele pode ser submetido a uma cirurgia que utiliza as células-tronco do próprio paciente.



Câncer de Gianecchini é raro e agressivo


Ator inicia quimioterapia nesta quinta-feira (18) para tratar linfoma do tipo T


Do R7



Reynaldo Gianecchini inicia nesta quinta-feira, 18/08/2011, a quimioterapia para tratar o câncer linfático.


O ator tem um linfoma não Hodkin do tipo T, considerado mais raro e mais agressivo.

O linfoma pode ser do tipo B ou T. Dos pacientes que apresentam a doença, 85% é do tipo B e apenas 15% iguais ao do ator.

Giane está internado no hospital Sírio-Libânes, em São Paulo, e está acompanhado da mãe, Heloísa.

Não é possível fazer previsão de alta e dependendo da resposta do ator ao tratamento, ele pode ser submetido a uma cirurgia que utiliza as células-tronco do próprio paciente.


terça-feira, 16 de agosto de 2011

Globo Universidade - Células-Tronco




13/08/2011

Lizandra Trindade visita o Laboratório Nacional de Células-tronco Embrionárias na Universidade Federal do Rio de Janeiro.


domingo, 14 de agosto de 2011

USP testa células-tronco para tratar diabete


Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) em Ribeirão Preto começaram a testar uma combinação de células-tronco extraídas da medula óssea com três quimioterápicos para tratamento de pacientes com diabete tipo 1. 

O trabalho está sendo realizado em parceria com cientistas da Universidade Northwestern, em Illinois (EUA), e deve atender 30 pacientes - 10 no Brasil, 10 nos Estados Unidos e 10 no Hospital Saint-Louis, em Paris, na França. 

O protocolo da pesquisa permite a participação de voluntários a partir de 12 anos, que tenham apresentado os primeiros sintomas da doença há no máximo três meses. 

A diabete tipo 1 é uma doença autoimune, caracterizada pela destruição das células produtoras de insulina, o que afeta a capacidade de metabolizar o açúcar. Essa forma da doença é mais comum em crianças e adolescentes. Se não for controlada, a doença pode afetar os rins, os olhos, a circulação e o coração. 

No tratamento, células-tronco da medula óssea são extraídas por meio de uma máquina capaz de separar os componentes do sangue e congeladas. Em seguida, o paciente passa por um tratamento com altas doses de quimioterápicos, para reduzir seu sistema imunológico. As células-tronco são então reinjetadas, como numa transfusão de sangue. Elas entram na corrente sanguínea e se encaminham para a medula óssea. 

"A ideia é que, após o procedimento, o sistema imunológico do paciente se altere e ele não ataque mais o pâncreas", explica Júlio Voltarelli, coordenador da Divisão de Imunologia Clínica e da Unidade de Transplante de Medula Óssea do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto. 

"A gente ainda não fala em cura da diabete, mas em remissão, em uma melhora da doença. E estamos tentando fazer isso pela neutralização do sistema imunológico", explica. 

Por reduzir temporariamente as defesas do organismo, o tratamento deixa o paciente mais sujeito a infecções, por exemplo. "Acreditamos que esse efeito colateral não é tão grave. Os pacientes ficam vulneráveis a infecções por um tempo curto, pouco mais de uma semana", diz o médico. 

"O diabete, principalmente em crianças, é terrível. Ela cresce dependente de insulina e ao final poderá ter complicações cardíacas, neurológicas, vasculares e impotência." 

Dificuldade. A equipe de Voltarelli realizou outra pesquisa para tratar diabete tipo 1 há oito anos. O método também utilizou uma associação de células-tronco com quimioterápicos. 

Dos 25 pacientes que foram submetidos ao tratamento, nenhum teve complicações sérias - 2 tiveram algum tipo de infecção, que foi tratada sem maiores complicações. 

Todos deixaram temporariamente de usar insulina, mas a maioria precisou retomar as injeções do hormônio. Passados oito anos, apenas seis continuam sem aplicar as injeções. 

"Estamos mudando o esquema de tratamento para tentar reduzir o número de pacientes que volta a usar insulina", afirmou Voltarelli. A diferença na pesquisa atual é a mudança nos medicamentos usados. 

Atualmente, vários centros de pesquisa no mundo estudam uma forma de tratar o diabete tipo 1 utilizando células-tronco. Há também pesquisas sendo feitas em Harvard e na Universidade Stanford, ambas nos Estados Unidos.


Fonte: Bonde

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Ajudem a realizar o sonho do Gabriel


Gabriel Schanuel Bastos, filho de Marcia Schanuel Bastos e Silvio Bastos da Silva Junior. 

Nascido em 1999 teve complicações no parto devido a falta de oxigênio e por consequência Paralisia Cerebral. Os pais vem lutando para melhorar a qualidade de vida dele com diversos tratamentos como fisioterapia, fonoaudiologia, equoterapia, entre outros.

Em agosto de 2010 descobriram um novo tratamento com o uso de células-tronco na China. Levaram ele e ficaram 45 dias. Foram feitas 9 aplicações de células-tronco. Não é um tratamento milagroso, consiste em fazer com que as células implantadas despertem as áreas lesadas. Hoje já é possivel perceber uma grande melhora, pois ele ja consegue realizar tarefas como abrir as mãos e pegar um brinquedo. Ganhou massa muscular e consegue emitir sons. O Gabriel é muito alegre e expressa sua vontade própria em realizar uma nova etapa deste tratamento.

É preciso leva-lo em setembro de 2011, porque as células agem no organismo por volta de 1 ano. Quanto mais rápido o tratamento melhor será o resultado. Para o tratamento e custos da viagem é preciso de R$ 110.000,00. Ainda falta uma grande parte deste dinheiro e o tempo está se esgotando. 

Faça sua doação pela conta poupança abaixo ou através de cartão de crédito via Pag Seguro, direto no site do Gabriel


Se você não pode ajudar financeiramente, ajude divulgando este site para outras pessoas. O Gabriel precisa muito e todo este dinheiro será exclusivamente utilizado para seu tratamento. 

Seus pais ficam a disposição para tirar qualquer dúvida pelo e-mail marciasbastos@hotmail.com, pelos telefones abaixo ou aos sábados no calçadão do CENIP - Centro de Petrópolis/RJ.

Se possível faça um depósito na conta poupança do Gabriel. 


Links Relacionados:


segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Células-tronco são "ajustadas" para transplante em paciente com câncer no sangue

Pesquisa da Universidade do Texas comprova que células estaminais podem ser reguladas para evitar rejeição imunológica

Foto: UT Southwestern Medical Center

Chengcheng Zhang (à dir.) e Junke Zheng, demonstram que em ratos as células tronco adultas do sangue podem ser reguladas para evitar rejeição de transplantes

Pesquisa desenvolvida no Southwestern Medical Center da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, pode trazer novas estratégias para transplantes de células-tronco em pacientes com câncer do sangue, como leucemia, linfoma e mieloma.

O estudo, publicado essa semana na Cell Stem Cell, mostrou pela primeira vez que células-tronco podem ser reguladas para superar uma resposta imunológica que leva à rejeição do transplante. A pesquisa também abre caminho para novos estudos de imunologia de células-tronco, de acordo com o professor assistente de fisiologia e biologia do desenvolvimento, Chengcheng "Alec" Zhang, da UT Southwestern e autor do estudo. "Suspeitamos que exista um mecanismo para regular inibidores imunológicos em diferentes tipos de células-tronco", disse.

Os pesquisadores desenvolveram uma cultura que apoiou com sucesso as células-tronco do sangue de humanos e de ratos. Com isso descobriram que elas expressam inibidores imunológicos na superfície, que as protegem do ataque do sistema imunológico. Usando o aumento do número de células-tronco, os cientistas foram capazes de superar a barreira de proteína que alerta o sistema imunológico sobre um corpo estranho e recolocaram células saudáveis nos roedores por meio de transplante.

"Revelamos que a expansão das células-tronco adultas do sangue a partir da cultura e o aumento na expressão da superfície celular de uma molécula imune são as chaves para que isso aconteça", disse Dr. Zhang. Leia a matéria original (em inglês) no site da University of Texas Southwestern Medical Center at Dallas.

Fonte: ISaúde

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Cientistas fazem esperma a partir de células-tronco embrionárias


Cientistas japoneses conseguiram criar uma linhagem de descendentes férteis de camundongos a partir de esperma criado em laboratório. O material, feito a partir de células-tronco embrionárias de camundongos, foi diferenciado primeiramente nas chamadas células germinativas primordiais (CGP), que dão origem aos espermatozóides e óvulos.

“Para nós o aspecto mais importante deste estudo é que agora conseguimos gerar uma quantidade abundante de CGPs. É importante também o fato de que as células germinativas primordiais que geramos em laboratório deram origem a esperma capaz de gerar descendentes”, explicou ao iG Mitinoru Saitou, da Univesidade de Kyoto, no Japão, e que liderou a pesquisa publicada hoje (4) no periódico científico Cell.

Para verificar que o esperma era sadio, a equipe de pesquisadores precisou fazer uma série de testes. Primeiro, eles transplantaram o CGPs em camundongos estéreis, que não conseguiam produzir esperma. Como resultado, os animais passaram a produzir esperma capaz de gerar descendentes. Em seguida, óvulos de camundongos foram fertilizados com o esperma e o embrião resultante foi então implantado em uma fêmea. Semanas depois, ela deu a luz a descendentes machos e fêmeas que se tornaram adultos férteis.

“As CGPs in vivo [ao natural] existem em número muito pequeno e são muito difíceis de estudar. Agora que conseguimos gerá-las em abundância podemos analisar o mecanismo de formação de uma célula germinativa em muito mais detalhe do que anteriormente. Isto, por sua  vez, pode levar a uma melhor identificação das causas da infertilidade”, afirmou Saitou.

Óvulos de laboratório

O próximo passo do trabalho será tentar fazer o processo similar para óvulos. A equipe quer criar os óvulos em laboratório e fertilizá-los com os espermatozóides cvriados a partir da CGPs para gerar descendentes férteis.

Saitou acredita que ainda vai demorar alguns anos para que a mesma técnica possa ser utilizada em humanos. “É possível que a técnica seja usada em humanos, mas a aplicação dela envolve muito mais trabalho, tempo e um debate ético”, afirmou.

Fonte: IG