Sabe-se que no oitavo dia de vida do bebê judaico deve ser feito a circuncisão, ou seja, a retirada do prepúcio – pele que reveste a glande peniana -, cuja cerimônia é conhecida como Brit Milah (O Pacto da Aliança). Porém, o que muitos ainda não sabem é que o prepúcio é fonte rica de células regeneradoras, cuja ciência já indica a possível aplicação dessas células em vários tratamentos médicos. O estudo foi realizado recentemente pelo laboratório Excellion.
Atualmente, já é recomendável pelos especialistas que os pais solicitem o congelamento das células regeneradoras obtidas do prepúcio de seu filho, como uma postura preventiva para uma vida longa e feliz.
“Algumas células pode se multiplicar e gerar diversos tipos de outras células diferentes. Elas têm a capacidade de se transformar em células de pele, fibras musculares, coração, ossos, cartilagem, gordura e vasos sanguíneos (artérias e veias). Dessa forma, elas podem ser utilizadas para reparar ossos, melhorar a circulação sanguínea ou reparar a pele, como por exemplo, em casos de queimaduras”, detalhou o urologista, Marcio Sister.
De acordo com o médico é possível guardar essas células por longos períodos, mantendo a sua idade da época do congelamento. No entanto, quanto mais jovens forem as células, maiores são as chances de sucesso nos tratamentos indicados, entre eles destacam-se: procedimentos de cicatrização, reparos de lesões por trauma ou processos degenerativos.
No Brasil, a Excellion é o único laboratório autorizado pela a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) separar, multiplicar e criopreservar as células regeneradoras para uso futuro.
Fonte: Incorporativa
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