Indícios da eficácia desses tratamentos são animadores, mas ainda há um longo caminho a percorrer.
A ortopedia é uma das áreas da medicina que tem apresentado grandes avanços em estudos de terapias com células-tronco. A visibilidade dada aos resultados preliminares de algumas dessas pesquisas tem feito com que se dissemine a ideia de que as células-tronco poderão ser a “cura para todos os males” para a reabilitação de ligamentos, tendões, músculos e cartilagens. O uso de células-tronco de diversas origens, como as de sangue de cordão umbilical, de gordura e do endométrio, tem se mostrado realmente uma alternativa terapêutica promissora. Mas nenhuma das pesquisas em andamento cumpriu ainda todas as etapas necessárias para garantir a eficácia e a segurança desse tipo de terapia em seres humanos. No Brasil, as pesquisas também não estão em estágios conclusivos.
Por enquanto, os resultados de alguns desses estudos apontam que há benefícios na utilização de células-tronco em ortopedia. Considerado referência mundial na área, o Centro de Pesquisas de Células-Tronco da Universidade de Pittsburgh (EUA) realizou estudos em animais utilizando células-tronco em lesões musculares. Houve maior rapidez na cicatrização, mas a terapia não impediu a formação de fibrose, que é o excesso de tecido acumulado na região de uma cicatriz, como uma reação natural do organismo ao trauma.
Com isso, o custo-benefício pode não ser vantajoso, já que o que se almeja é exatamente uma alternativa que evite o desenvolvimento da fibrose, que pode levar a novas lesões. Um outro estudo mostrou resultados melhores na recuperação das cartilagens de cabras que receberam infiltrações de ácido hialurônico e células-tronco para o tratamento da osteoartrose, uma doença relacionada ao desgaste da cartilagem das articulações. Os poucos estudos realizados com seres humanos foram conduzidos com pequenos grupos e, portanto, não são conclusivos. Apesar disso, apontam que o emprego de células-tronco para tratar os casos de osteoartrose pode resultar em uma melhora da cartilagem, com sua possível regeneração.
Estudos apontam que o emprego de células-tronco para tratar casos de osteoartrose pode resultar em uma melhora da cartilagem, com sua possível regeneração.
É preciso, porém, estabelecer a diferença entre a busca de alternativas de tratamento utilizando células-tronco – que são o objeto das pesquisas em andamento – e os procedimentos como o transplante de células-tronco autólogas (da própria pessoa) visando à recuperação de lesões ortopédicas. Esses procedimentos já vêm sendo realizados há alguns anos, principalmente no Japão, para tratar lesões de cartilagens não osteoartríticas. Neles, células-tronco da medula óssea do próprio indivíduo são transplantadas para a região com lesão, com bons índices de sucesso na recuperação de defeitos da cartilagem. Como são células autólogas, a rejeição é praticamente inexistente e os riscos são os mesmos de qualquer procedimento cirúrgico.
Os indícios de que as células-tronco poderão desempenhar um importante papel na terapia de problemas ortopédicos são bastante promissores, mais ainda quando combinadas com outras substâncias ou como um dos pilares de terapias com genes. Contudo, ainda estão distantes da comprovação científica de sua eficácia e segurança.
Fonte: Página Einstein
ola amigos, mi chamo Wallace Jhordan e tenho 20 anos mora em salvador e preciso da ajuda de vcs, bom minha avó se chama Maria Barbara e tem 71 anos e sofre de osteoartrose ela fez todos os assamis e o medico disse que ela teria que fazer uma cirurgia no joelho para colocar uma prótese,mais é muito ariscado e ela pode perder a perna, eu fiz varias pesquisas na Internet e descobri que o alem da cirurgia ela pode fazer um aplicamento de células troco para reconstruir o tecido do joelho, tanto eu como ela queríamos tentar com células tronco, mais somos humildes e não temos condições de pagar esse tratamento, meu coração doe ou ver ela se corroer de dor todos os dias eu já nem sei mais o que fazer então eu peço a ajuda de vocês para esse tratamento no joelho dela, encarecidamente eu peço mi ajudem por favor! Obrigado pela compreensão!
ResponderExcluirGiulia Maria da Silva Costa, eu tinha 36 anos, quando fui a receptora do primeiro implante de osso sintético com concentrado de 86% de células tronco, em 05 de abril de 2005.
ResponderExcluirVítima de atropelamento há 15 anos, ela teve um encurtamento de onze centímetros na perna esquerda. Depois da colocação do osso artificial com maior capacidade de absorção, a paciente recebeu a injeção de células tronco.
As células formarão um novo tecido ósseo e o material sintético será absorvido pelo organismo num período de tempo que pode variar de oito a dez semanas, mesmo tempo de recuperação de uma fratura.
De acordo com Giriboni, Giulia reagiu bem ao pós-operatório e possivelmente ainda hoje deverá receber alta. A cirurgia durou cinco horas e foi realizada no Centro Médico de Campinas.